CURSOS PABLO VILLAÇA
Teoria, Linguagem e Crítica
CINEMATOGRÁFICAS
Depois de mais de 78 edições presenciais, o curso de Teoria, Linguagem e Crítica está de volta às telas no formato online!
Sobre o curso "Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográficas"
Com 78 edições já realizadas presencialmente em Curitiba, São Paulo, Porto Alegre, Aracaju, Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Fortaleza, Maceió, Campinas, João Pessoa, Manaus, Salvador, Santos, Goiânia, Florianópolis e também online, o curso busca oferecer aos alunos ferramentas para que estes possam enxergar os filmes com um olhar mais aguçado, estabelecendo conceitos importantes de teoria cinematográfica ao mesmo tempo em que os reforça com exemplos retirados das mais variadas produções e que serão exibidos ao longo das aulas.
Direcionado aos cinéfilos amadores e “profissionais”, alunos de Comunicação, jornalistas e amantes de Cinema que queira desenvolver um olhar mais apurado sobre o mesmo. O objetivo do curso é fazer com que os participantes abandonem a condição de espectadores passivos e assumam uma postura mais questionadora e sofisticada com relação ao que lhes é apresentado.
58ª edição do curso no Rio de Janeiro (RJ)
52ª edição do curso em Recife (PE)
55ª edição do curso em Belo Horizonte (MG)
Quem é Pablo Villaça?
Nascido em 1974, Pablo Villaça é um crítico cinematográfico brasileiro. Trabalha analisando filmes desde 1994 e colaborou em periódicos nacionais como MovieStar, Sci-Fi News, Sci-Fi Cinema, Replicante e SET. Também, é professor de Linguagem e Crítica Cinematográficas e Diretor do site Cinema em Cena, que criou em 1997, o mais antigo site de cinema no Brasil.
Com sua didática simples e acessível, Pablo ministra cursos em todo Brasil, marcando presença em mais de dez cidades em todas as regiões brasileiras, ao longo de 78 edições.
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O que você vai aprender:
Serão 20 horas de curso dividido em 10 aulas, onde você irá se aprofundar sobre:
História da Crítica, Função e Formação do Crítico
A primeira crítica da história. Os principais teóricos: Münsterberg, Balázs, Canudo, Tynianov, Kulechov, Eichenbaum, Eisenstein, Bataille, Kracauer, Bazin, Mitry, Metz, Xavier. Sistematização e teorização. Contextualização do filme em sua sociedade e época. Guiando o leitor em sua descoberta do Cinema. Como exprimir através da escrita algo que é visual? Falhas comuns do texto crítico. Imparcialidade e ética. Comparando visões. Conhecimento teórico-prático. Características do bom crítico. A estética do filme: definições básicas. Técnicas da profundidade. Plano. Representação sonora.
O Cinema e a Narração
O Cinema Narrativo e o Não-Narrativo. O filme de ficção. A diferença entre o significado e o referente. A organização da narrativa. Autor/narrador. Instância narrativa. A diegese. Códigos narrativos: intriga de predestinação e função hermenêutica. Funções narrativas. Personagens. Preocupando-se com o “realismo”. Verossimilhança e gênero.
O Cinema e sua Linguagem, seu Tempo e sua Realidade
A evolução da linguagem e suas características. O corte. Explorando associações. Cinéma-verité; cinéma-stylo. A linguagem do Cinema e sua relação com o mundo exterior. A velocidade do Cinema. Manipulando o tempo. Elipses. Ritmo dos dias e noites fílmicos. Acelerando o tempo. Flashback e flashforward. O Cinema e sua própria realidade. Apagando as próprias pegadas. A sala de cinema. O confronto com a televisão. A luta contra a realidade da imagem. Mergulhando no inconsciente. A exportação cultural.
A Montagem
Montagem x Edição. Efeito Kuleshov. A natureza do corte. A estrutura aberta. Objetos da montagem. Funções da montagem. A montagem produtiva. Figuras da montagem: o raccord e as planilhas de montagem. Ideologias: Eisenstein x Bazin. Avaliando a montagem.
Roteiro e Direção
O Espectador e o Fenômeno da Identificação
Cinema e Psicologia Experimental. Münsterberg e o efeito-fi. O fenômeno da visão. Impressionismo, expressionismo e o cinema soviético. A impressão da realidade. A formação do “eu”, a identificação primária, a fase do espelho, complexo de Édipo, identificação secundária e suas relações com o fenômeno narrativo. Carência e regressão narcisística. A dupla identificação no Cinema. A moral mutável.
Direção de Arte, Fotografia e Som
Os aspectos visuais de um filme. Direção de arte: recriando o real; criando fantasias; exprimindo emoções. Lentes, câmeras, filmes, iluminação, cores. Composição de quadros. Sincronização de cores. Noite americana. Filmagem noturna. Steadicam. O grão. Artefatos de movimento (limite Nyquist). Segunda unidade. A trilha de som. Som diegético. Mixagem e dublagem.
Duelo antigo: roteiristas x diretores. Os créditos de vaidade. De quem é o filme, afinal? O que é o roteiro? Ação x diálogos. Formatação. Estrutura. Georges Polti, Frank Daniel e Syd Field. Ferramentas do roteiro: premissa, ação, tempo e espaço; drama objetivo e subjetivo; subtexto; ironia dramática; elipse e elaboração; culminância e resolução; anúncio e elementos do futuro; deus ex machina x verossímil; diálogos. O papel do diretor. Intervenção x discrição. O poder da câmera. O plano-seqüência. Dirigindo atores. O poder do não-visto. Praticando a observação.
Metodologia de Trabalho e Cotações
Anotações. Organizando as notas. Criando a estrutura. A tortura do papel em branco. Revisando. Tipos de cotações. Como ser publicado? Cabines. Iniciando a carreira.